R. do Jacuípe: Vereadores barram projeto de convênio de 30 mil entre Prefeitura e Hospital

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O prefeito de Riachão do Jacuípe José Ramiro Filho (Zé Filho), enviou a Câmara Municipal um projeto que pede a autorização do Legislativo para assinatura de convênio financeiro com o Hospital Bom Samaritano no valor de R$ 30 mil/mês. De acordo com o projeto, a autorização teria validade de um ano e os recursos seriam investidos no custeio das despesas para realização da partos na cidade de Riachão.

Alguns vereadores de oposição se manifestaram a favor do repasse, desde que fosse feito uma emenda no projeto visando a garantia de aplicação destes valores. Para os vereadores, os repasses devem ser exclusivos para as despesas com a contratação de médicos obstetras.

Na última quinta-feira, 08, o projeto voltou para a casa da cidadania porém sem o tópico da emenda e sim pedindo aprovação dos recursos livres, o prefeito argumenta que desta forma não tem como o município pagar devido ao índice de pessoal, e que os recursos deveriam ser livres para despesas diversas como explica o líder da oposição na Câmara o vereador Franklin Santana.

“O projeto deixa claro que seria para manter o repasse e custear as despesas do hospital. Mas as prefeituras vem passando por um problema grande de índice de pessoal, então pensando no futuro, o prefeito colocou como custeio, deixando livre o gasto. Então os colegas de oposição barraram porque o projeto não teve a emenda apresentada por eles”, disse.

O vereador diz ter ficado triste com o comportamento dos colegas de oposição, já que o projeto “poderia melhorar e muito a qualidade das futuras mamães de Riachão”.

Do outro lado o vereador de oposição Lucas Wilian, diz que a emenda seria importante para assegurar que os recursos seriam investidos na maternidade.

“Fizemos uma emenda e pedimos que o valor de 30 mil seria para bancar a contratação de médicos especialistas. A ideia era vincular o convênio exclusivamente para custeio de plantões com os médicos”, ressalta.

Ainda segundo o vereador, o prefeito não está preocupado com as gestantes, e sim com a possibilidade de ter um “cheque em branco” de R$ 30 mil mês para gastar como quiser. “Talvez seja uma vontade do prefeito em agradar alguns aliados de campanha, porque nós apenas alteramos e deixamos claro de que forma aprovaríamos o convênio”, acrescenta.

O polêmico projeto, pode até voltar para Câmara após diálogos com os vereadores, enquanto isso tem sido motivo de fortes debates em grupos nas redes sociais.

 

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