Vereador suspeito de cobrar propina para aprovar projetos é solto e afastado do cargo; fiança é de R$ 30 mil

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O vereador e ex-presidente da Câmara de Correntina, no extremo oeste da Bahia, Wesley Campos Aguiar (PV), foi solto na última semana após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Na determinação, o órgão também afastou Wesley do cargo de vereador temporariamente.
Campos é suspeito de participar de um esquema que cobrava propina para aprovação de projetos, além de fraude em licitações e desvio de verba pública. O grupo foi alvo da operação “Último Tango”, deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), no dia 26 de outubro do ano passado.
O processo que motivou a prisão de Wesley corre em segredo de Justiça. No entanto, a soltura do vereador foi divulgada ao G1 nesta quarta-feira (12) pela defesa dele.
Conforme as informações dos representantes do vereador, Wesley deve pagar uma fiança de R$ 30 mil até o dia 16 de setembro. Caso a quantia não seja paga, ele pode retornar para a prisão. A defesa informou que tenta diminuir o valor com a Justiça.
Conhecido como Maradona, o vereador estava preso desde o dia 21 de agosto. Wesley teve mandado de prisão preventiva cumprido depois de se apresentar à polícia, após passar dois meses como foragido. Ele estava na carceragem da Delegacia de Santa Maria da Vitória até a determinação do STF.
O vereador foi solto na última quinta-feira (6) e voltou para Correntina. Segundo a defesa de Wesley, além da suspensão do cargo e da fiança, o STF determinou também que o vereador não se aproxime dos prédios públicos da cidade e nem saia de casa entre 22h e 6h.
Caso
A “Operação Tango” foi deflagrada no dia 26 de outubro de 2017. O vereador foi preso durante a ação, mas foi liberado 25 dias depois. Em seguida, a prisão dele foi determinada novamente. Além de Wesley, outros servidores da Câmara estavam envolvidos no esquema.
Fonte: G1
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