Dia Nacional de combate a Hipertensão

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Nessa quarta-feira (26), comemora-se o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. De acordo com dados estatísticos publicados recentemente, cerca de 23% da população brasileira é hipertensa. Segundo o Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde, a hipertensão afeta de 11 a 20% da população adulta com mais de 20 anos.

A pressão arterial é a força que o sangue exerce na parede das artérias, quando essa força está aumentada, as artérias oferecem resistência para a passagem do sangue sendo denominada Hipertensão Arterial. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

Os fatores de risco para Hipertensão Arterial são:

·           Hábitos alimentares irregulares com elevado consumo de sal e produtos industrializados;

·           Sobrepeso e obesidade que aceleraram em até 10 anos o aparecimento da hipertensão;

·           Tabagismo;

·           Hereditariedade: quem tem o pai ou a mãe com hipertensão tem 30% de chances de se tornar hipertenso. Se a herança é bilateral, o risco da hipertensão aumenta para até 50%. Neste caso, quem é filho de hipertensos deve fazer avaliações médicas periódicas;

·           Diabetes;

·           Envelhecimento.

Quando a pressão está em 12 por 8 ou menos, tudo funciona bem, mas quando a pressão está continuamente aumentada, alguns órgãos importantes como o coração, o cérebro, os rins, os olhos e as próprias artérias, entre outros, sofrem maior desgaste e podem surgir doenças. Quando a pressão está acima de 14 por 9, os médicos diagnosticam a hipertensão arterial. Valores entre 12 por 8 e 14 por 9 são chamados de pré-hipertensão ou pressão limítrofe, já requerendo cuidados como controle do peso e do estresse, redução do sal na alimentação, abandono do sedentarismo e, em muitos casos, uso de medicamentos.

A maioria dos hipertensos não apresenta qualquer sintoma ou sinal referente à hipertensão. Sintomas como dor de cabeça, dor na nuca, enjoos, tonturas e falta de ar podem estar associados à hipertensão, mas não são específicos da doença. Muitas vezes, os sintomas surgem quando a hipertensão já causou danos aos órgãos. Por isso, é importante tratar a hipertensão mesmo sem sintomas.

O exercício físico faz parte do tratamento da hipertensão. Os melhores exercícios são os aeróbios como caminhados, corridas, ciclismo ou natação. A intensidade do treinamento deve ser orientada individualmente. O importante é acumular pelo menos 30 minutos de exercícios ao dia.

As adequações do estilo de vida são tão importantes quanto o uso de medicações. Embora, seja difícil modificar hábitos de vida, uma cuidadosa atenção às recomendações de reduzir o consumo diário de sal na alimentação, abandonar o sedentarismo, realizar atividades físicas programadas, o alcance do peso ideal e a adoção de uma alimentação equilibrada podem ser fundamentais. Dietas com maior consumo de vegetais e ricas em potássio, magnésio e cálcio, não são difíceis de serem seguidas. Elas reduzem significativamente a pressão e atenuam ou eliminam a necessidade de medicamentos.

A Hipertensão Arterial aumenta as chances de ocorrência de infarto do coração, Acidente Vascular Cerebral, Insuficiência Cardíaca e Renal, Impotência Sexual, além de outras complicações que alteram significantemente a qualidade de vida. Além disso, um hipertenso que não se trata tem, segundo a Organização Mundial de Saúde, uma redução na expectativa de vida de até 16,5 anos. O tratamento previne as complicações da doença, mas é importante que o tratamento seja feito de forma contínua, sem interrupções. Também é importante a realização de consultas médicas periódicas, pois podem ser necessários ajustes na medicação.

Fonte: Eusou12por8

Foto: Reprodução

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