Suspeito de ter se passado por um policial federal para sequestrar e estuprar uma mulher, Adson Muniz Santos, de 35 anos, foi levado na tarde desta quarta-feira, , para a 1ª Delegacia da Mulher, na região central de São Paulo.
Conforme matéria publicada no site da Folha, Adson é suplente de vereador, pelo PSD, em Jussiape (a 573 km de Salvador).
A vítima foi rendida na saída de um supermercado na Rua Augusta, nos Jardins. A mulher foi rendida dentro do carro.
Ela atravessou a via com o automóvel quando cruzou com o criminoso. O homem estava esperando o carro sair do estacionamento e, do meio da rua, encostou o falso distintivo no vidro do carro. A vítima, então, abriu o vidro do automóvel. O caso ocorreu na última sexta-feira, 6.
“Ele se passou por um policial federal. Ela teria andado por três horas no carro. O cidadão a teria estuprado e ainda a fez tirar R$ 3 mil no caixa eletrônico”, disse o delegado seccional do Centro, Marco Antonio de Paula Santos.
Ainda segundo a matéria publicada no site da Folha, a delegada Christine Costa, da 1ª Delegacia da Mulher, confirmou que sete vítimas de ataques similares reconheceram Adson como autor dos delitos. Segundo a reportagem, Adson não teria residência fixa em São Paulo e estaria hospedado em um hotel.
Ele deve responder por roubo, estupro e falsa identidade. O advogado de Adson, Ricardo Salomão, diz que ele toma remédios controlados e não lembra dos ataques.
Ataque compartilhado
Na última terça-feira, 10, o caso passou a ser divulgado nas redes sociais, especialmente em grupos do WhatsApp, com imagens de câmeras de segurança do estacionamento do supermercado, que mostram a hora em que o homem se aproxima do carro.
O marido da vítima publicou um texto nas redes com detalhes do crime. O marido disse ainda que o bandido circulou com ela no carro até a Avenida Francisco Matarazzo, na zona oeste, quando a vítima conseguiu fugir.