O papa Francisco ligou para a mãe da vereadora assassinada Marielle Franco, de acordo com a Fundación Alameda, liderada por Gustavo Vera, amigo pessoal do pontífice. Segundo a fundação, a filha de Marielle escreveu uma “afetuosa carta” para Francisco, que foi entregue justamente por Vera. Os dois são amigos desde que o papa era arcebispo em Buenos Aires.
Depois, o papa tentou falar com Luyara Santos, filha de Marielle, mas acabou falando com a mãe de vereadora através de uma ligação telefônica. A família de Marielle é católica.
A Delegacia de Homídios da Capital (DH-Capital) ouviu na terça-feira (20) os primeiros depoimentos de pessoas ligadas à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada a tiros no Rio de Janeiro, com o motorista Anderson Gomes, na noite do último dia 14.
Prestaram depoimento a companheira de Marielle, Mônica Tereza, e uma assessora da vereadora, cujo nome não foi revelado. As duas chegaram à DH acompanhas do deputado estadual Marcelo Freixo, também do PSOL.
O deputado, com quem Marielle trabalhou na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), disse, em conversa com jornalistas, que estava na delegacia na condição de acompanhante dos depoentes.
“Eu estou aqui para acompanhar os depoimentos de pessoas da equipe. Todos serão ouvindo e estou ajudando nesse processo. A nossa ansiedade é muito grande e a nossa angústia maior ainda. Esse foi um crime contra a democracia, não temos a menor dúvida disso, e o caso tem que ser esclarecido”.
Freixo disse que nos próximos dias toda a equipe vai depor, alguns amigos também, e quem mais a polícia achar necessário.
Fonte: Correio 24h