Manifestantes pró-Lula interditam pista da BR-116 em Feira de Santana

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Um grupo de manifestantes interditaram os dois sentidos da pista da BR-116, em frente a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), por volta das 5h30 desta terça-feira (10).

Eles protestaram contra a prisão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, com queima de pneus, gerando um longo congestionamento no local. Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) negociou com os manifestantes, que liberaram a pista por volta das 8h.

Ivanide Santa Barbara, do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) destacou que o objetivo do protesto é lutar para dizer ao judiciário, que a população quer a liberdade de Lula.

“Não vamos recurar, só vamos parar com a liberdade do companheiro Lula. Até agora não foi provado nenhuma culpa, ele não teve direito a um julgamento justo e não deixaremos a luta. Lula é projeto construído pela classe trabalhadora que tem que defender o patrimônio o e o patrimônio é a liberdade. Nesse momento a nossa liberdade se chama Lula”, afirmou.

Josenildo Chondam, do território do Sisal, lembrou que essas manifestações estão ocorrendo em todo o Brasil. Na manifestação de hoje ele afirma que cerca de mil pessoas estiveram presentes. Segundo ele, muitos ônibus vieram de outros municípios, como Serrinha, Conceição do Coité, Lamarão, Monte Santo, Valença, Santa Luz, Santa Bárbara, Tanquinho e Irará.

“Vários municípios estão aqui presentes, de forma pacífica, respeitando as pessoas e dizendo que o problema não é só de Lula e sim do estado brasileiro. Não vamos parar, enquanto não houver um processo justo”, destacou.

O patrulheiro Pedro Jesus, da PRF, informou que o congestionamento no sentido Feira pode ter chegado até o Trevo e no sentido norte, nas imediações da balança do Denit.

“Infelizmente o suposto direito de poucos, acaba intervindo no direito de muitos. O prejuízo à sociedade é grande, pois muitas pessoas estão com consultas marcadas, tentando chegar ao trabalho e esse tipo de movimento acaba complicando a vida de todos. Mas tivemos um acesso mais facilitado para negociação com esse grupo”, afirmou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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