Grupos políticos alternativos surgem em Riachão do Jacuípe

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O município de Riachão do Jacuípe é dividido politicamente entre três grupos. Isso todo mundo já sabe. São eles: o grupo do atual prefeito José Ramiro Filho (PSD) – o Zé Filho, do ex-prefeito Lauro Falcão e o grupo Valfredão – com liderança dividida entre Carlinhos Matos e a ex-prefeita Tânia Matos. Porém, grupos alternativos começam a surgir nessa eleição de 2018.
Por conta dos apoios a deputados estaduais e federais, novos grupos surgiram. Ninguém sabe ainda se eles seguirão até as eleições municipais. Mas, é fato que ligaram o alerta vermelho dos tradicionais grupos da cidade.
O que aparece com maior destaque até agora é o grupo de apoio ao Diego Coronel (PSD), postulante ao cargo de deputado estadual e filho do candidato a senador Ângelo Coronel. Com o comando do empresário Esaú Silva, do ex-vereador Xavier, o ex-candidato a vereador Luiz Junior, Gedival da Argolo, entre outras lideranças e deve surpreender na votação.
Mesmo com os rumores de que a indicação foi do prefeito Zé Filho, o apoio a Kátia Bacelar (irmão do deputado federal João Bacelar – apoiado pelo prefeito na eleição passada) sinaliza também uma nova movimentação. A campanha da candidata conta os nomes dos vereadores Toninho da CTI (PSC), Franklin (PC do B) e do ex vice-prefeito Dr. Francisco (PT).
Ligado ao grupo Valfredão, o ex-secretário Antônio Milton, o Milton da Rodoviária, assumiu o Solidariedade e apresentou dois nomes para essa eleição: Adriano da Chapada e Luciano Araújo, para estadual e federal, respectivamente. Ao lado dele está sua esposa e ex-vereadora Clécia Souza e a também ex-vereadora Anaivania Souza.
Desde a eleição passada que o vereador José Nivaldo (PSB) lidera a campanha de Neusa Cadore (PT) para deputada estadual. Na primeira oportunidade, ela foi a segunda mais votada da cidade.
Outro nome que surge na cidade, só que com menos pompa, é o do deputado estadual Carlos Geilson (PSDB). Ele que na última eleição só teve 70 votos no município, desta vez reuniu um grupo de lideranças. São candidatos a vereadores, que tiveram entre 30 e 50 votos e não obtiveram êxito nas eleições municipais.

Por Filipe Oliveira

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