Fora da Câmara dos Deputados e da política (pelo menos em público) desde 2019, a baiana Tia Eron vai assumir a vaga deixada pelo deputado federal João Roma (Republicanos), que aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Cidadania. Ela é a primeira suplente de Roma.
A ex-deputada ficou conhecida no cenário nacional logo em seu primeiro mandato – e único até então – por seu voto decisivo na Comissão de Ética da Câmara a favor do processo de cassação do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha, que acabou perdendo o mandato no dia 12 de setembro de 2016.
Derrotada na tentativa de reeleição em 2018 – e àquela altura já sem tanto poder na Igreja Universal do Reino de Deus na Bahia e no Republicanos, Tia Eron ganhou um cargo logo no início do governo Bolsonaro. Em fevereiro de 2019 ela foi nomeada secretária de Políticas para as Mulheres do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Dois meses depois foi demitida pela ministra Damares Alves.
Eronildes Vasconcelos (ou Tia Eron) foi vereadora em Salvador por quatro mandatos consecutivos e foi presidente do antigo PRB (hoje, Republicanos). Apesar de ter sido eleita sempre com boa votação, ela e o Republicanos decidiram que a ex-deputada e ex-vereadora não disputaria uma vaga no Legislativo soteropolitano em 2020, exatamente por ela ser a primeira suplente da coligação.
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