O governador Rui Costa (PT) negou qualquer possibilidade de fechar fábricas de cerveja na Bahia como medida restritiva para conter o crescimento dos índices da pandemia no estado.
A hipótese foi levantada pelo secretário Fábio Vilas-Boas, que depois foi ao Twitter afirmar que a conjectura se tratava de “um mero exercício de retórica, em cima de 2020 ter sido o ano que mais vendeu cerveja e o papel do álcool nas aglomerações”, e descartada pelo governador.
“Não há hipótese de fechar indústria de cerveja, porque não existe só cerveja com bebida alcoólica. O Estado não quer proibir que as pessoas em casa relaxem, tomem seu uísque, sua cerveja. O que estamos pedindo é que as pessoas não aglomerem, não lotem bares, postos de gasolina. Isso não tem nada a ver com a pessoa estar em casa e abrir uma geladinha para tomar”, afirmou Rui.
O governador ainda brincou ao dizer que também é “afeito a uma cervejinha” e ao relacionar o consumo da bebida com o início do Campeonato Brasileiro das séries A e B, onde Bahia e Vitória representarão o estado respectivamente.
“O Campeonato Brasileiro vai começar, o Bahia vai jogar – já não está jogando tão bem. O cara toma uma cervejinha para relaxar e passar a raiva dele com o jogo do Bahia. Eu vou dizer para ele não tomar? Do Vitória nem se fala. O cara está há um ano sem poder conviver socialmente, se ele não puder tomar uma geladinha em casa, pelo amor de Deus..”, disse Rui.
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