Morre aos 91 anos, no Rio, Elza Soares

Morreu aos 91 anos, nesta quinta-feira, 20, no Rio de Janeiro, a cantora Elza Soares. A informação foi confirmada pela sua assessoria.

Segundo o comunicado, a artista faleceu por volta das 15h45, dentro da sua casa, por causas naturais. Não há informações sobre velório e sepultamento.

Confira o comunicado na íntegra:

É com muita tristeza e pesar que informamos o falecimento da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos, às 15 horas e 45 minutos em sua casa, no Rio de Janeiro, por causas naturais. Ícone da música brasileira, considerada uma das maiores artistas do mundo, a cantora eleita como a Voz do Milênio teve uma vida apoteótica, intensa, que emocionou o mundo com sua voz, sua força e sua determinação. A amada e eterna Elza descansou, mas estará para sempre na história da música e em nossos corações e dos milhares fãs por todo mundo. Feita a vontade de Elza Soares, ela cantou até o fim.

Pedro Loureiro, Vanessa Soares, familiares e Equipe Elza

A morte de Elza acontece no mesmo dia da de Garrincha, com quem ela foi casada por 17 anos. O jogador do Botafogo também faleceu no dia 20 de janeiro, em 1983, há quase 40 anos atrás.

Carreira

Elza Soares começou sua carreira ainda na década de 1950. No entanto, foi somente em 1960 que a cantora passou a se dedicar exclusivamente à música, quando venceu um concurso na Rádio Tupi, apresentado por Ary Barroso, onde assinou contrato para cantar semanalmente.

Considerada uma das maiores vozes da música brasileira, Elza iniciou cantando sambalanço com “Se Acaso Você Chegasse”. Ao longo de sua gloriosa carreira, a cantora lançou 36 discos e se aproximou de diversos gêneros musicais, como MPB, Samba, Jazz, Bossa Nova, entre outros.

Nas palavras da própria cantora, ela sempre gostou de fazer coisas diferentes e impressionava a todos com o seu jeito único de se expressar em cima do palco. Segundo Elza, os ‘rótulos’ não eram feitos para ela, e sim, para refrigerantes.

A partir da década de 1970, a cantora se jogou no ritmo tradicional do samba e lançou trabalhos consagrados. Entre os principais, estão “Salve a Mocidade”, “Bom dia, Portela”, “Pranto livre” e “Malandro”.

A Tarde

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