O alto número de atendimentos no Hospital Municipal de Riachão do Jacuípe nos últimos dias levou a direção da unidade a buscar alternativas para corresponder à crescente demanda. Somente do dia 03 de janeiro até o dia 10 do mesmo mês foram realizados 930 atendimentos. Na sua grande maioria, por conta do surto de gripe (Influenza H3N2) que assola todo país. Só no Centro de Covid, no último fim de semana, foram registrados 71 casos da gripe; 40 atendimentos no sábado e 31 no domingo.
A dinâmica funcionava com dois médicos na Urgência e Emergência e mais um no pronto atendimento do gripário (Centro de Covid). Segundo a gerente de Saúde do Hospital Municipal, Geórgia Menezes, novas estratégias foram adotadas.
“A dinâmica era esta, só que nos últimos dias, cinco médicos da unidade também adoeceram, bem como funcionários, que já estavam de atestado por conta da gripe. Isso congestionou o fluxo, mas já reorganizamos tudo para atender a nossa demanda que foi diariamente duplicada”, ressaltou a gerente.
A diretora da Fundação de Saúde e Assistência Social (FUSAS), Simone Arouca, afirmou que vem dialogando com a Secretaria de Saúde para melhorar ainda mais o atendimento. “Diante desta realidade, imediatamente procuramos trazer mais um profissional para somar à nossa equipe e melhorar ainda mais o fluxo de atendimento. Além disso, em conversa com a secretária de Saúde, decidimos prestar atendimento no Centro de Covid às sextas-feiras, já que funcionava até quinta-feira”.
Como funciona o atendimento no Hospital Municipal
O Hospital Municipal como qualquer outra instituição hospitalar, em grandes centros, realiza o atendimento com base na classificação de risco de vida que cada paciente apresenta. Se após a triagem, o paciente for classificado na faixa azul, ele pode esperar até 240 minutos.
Se for classificado no verde, pode esperar até 120 minutos; no amarelo até 60 minutos; laranja até 10 minutos; e, por fim, o vermelho sinaliza que o paciente não pode esperar para ser atendido.
Os vermelhos são, geralmente, os casos de pacientes com paradas cardíacas, acidentados e outros casos que colocam em risco total a vida dos pacientes. Neste caso, qualquer pessoa que estiver prestes a ser atendido precisará ceder a vez.
“No último fim de semana tivemos um caso que serve de exemplo. Com dois médicos atendendo tínhamos uma criança convulsionando e dois em PCR (Parada Cárdio-respiratória), logo, pedimos paciência aos demais para atendê-los, e os demais pacientes, prontamente entenderam as circunstâncias, porém nem sempre é assim. É necessário que a população entenda como funciona o atendimento, suas prioridades e urgências”, concluiu a Geórgia Menezes.
O Hospital Municipal também conta com a presença 24 horas de uma psicóloga e de uma Assistente Social. A função destes profissionais tem sido, principalmente, o de acalmar e esclarecer as circunstâncias para cada cidadão que tem procurado o HM nestes dias de grandes ocorrências.
*As informações são da Ascom – Prefeitura de Riachão do Jacuípe
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