A música nordestina perdeu o rei do forró temperado Zelito Miranda. Vítima de problemas no pulmão, o cantor faleceu na madrugada desta sexta-feira (12), aos 66 anos de idade. Ele deixa a esposa Telma e as filhas Luiza e Clarice, que espera a sua primeira neta. O sepultamento acontece na tarde desta sexta-feira (12), às 16h30, no cemitério Bosque da Paz.
Diferente, irreverente e autêntica, foi assim que começou e foi assim que seguiu a carreira do forrozeiro Zelito Miranda, o Cabeludo, como era conhecido e como gostava de chamar os amigos.
Nascido no município de Serrinha, a 175km de Salvador, foi um artista multifacetado. Embora sua intimidade com o triângulo tenha começado ainda na infância, aos oito anos de idade, Zelito trilhou por vários caminhos, das artes plásticas, ao teatro, ao cinema até chegar a música e ao forró.
Começou na música na música “um pouco depois”, aos 27 anos. Antes, fez parte da cultura alternativa de sua cidade, foi ator por 10 anos, é escritor e flertou com a MPB, o rock e tocou no Novos Bárbaros, grupo que fez sucesso nos trios elétricos na efervescente década de 80 na capital baiana.
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