Bahia é o segundo estado com maior número de obras paralisadas, segundo levantamento realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). São 807 construções interrompidas, atrás apenas do Maranhão, com 905. Completam a lista dos cinco estados mais atingidos com as paralisações Pará (671), Minas Gerais (657) e Ceará (577).
Ao todo, dos 22.559 empreendimentos iniciadoos no país, 38,5% estão parados. Ou seja, de cada 10, prarticamente quatro não foram à frente. São 8.674 projetos parados, segundo o TCU, mais da metade, 4,4 mil, na área de educação.
Em seguida estão saneamento (388 obras paralisadas); saúde (289); infraestrutura de transporte (277); agricultura (161); habitação (126); turismo (66); e defesa civil (25). O total investido nessas obras paralisadas é de R$ 27,2 bilhões, de acordo com o tribunal, que reuniu informações dos principais bancos de dados oficiais do país.
Em entrevista ao portal Metróploes, a gerente de projetos da Transparência Brasil, Marina Atoji pontua que, além do óbvio prejuízo do serviço não prestado a milhares de pessoas que teriam suas vidas melhoradas por essas obras, outro problema é o desperdício de dinheiro público.
“Como as estruturas que chegam a ser construídas se deterioram com o tempo enquanto as obras ficam paradas, o custo final da obra, caso seja retomada, aumenta, pois é necessário fazer reparos nessas partes ou mesmo reiniciar a obra do zero”, aponta Atoji.
Comments are closed, but trackbacks and pingbacks are open.