O presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Riachão do Jacuípe, Raimundo Falconery (Chuá), apresentou durante a sessão desta quinta-feira (05) um relatório financeiro de gastos do legislativo, em que divulga um saldo de aproximadamente 800 mil reais em caixa.
Quando o valor não é gasto, por lei, as Câmaras são obrigadas a devolver os recursos. No entanto, o presidente tem total autonomia para gastar 100% do valor caso julgue necessário, assim cabe ao presidente definir quais serão as prioridades e quanto será gasto pela instituição.
Mas, o que gerou polêmica mesmo foi a fala do vereador João Igor, o qual faz parte da mesma bancada situacionista de Chuá, em que ele acusa o presidente de atrapalhar a gestão municipal por acumular o recurso em caixa e não devolver ao município, diante de uma série de dificuldades financeiras que o executivo vem enfrentando com o corte do FPM.
“O verdadeiro aliado do prefeito, quer o bem do município, e já teria devolvido esse dinheiro para prefeitura. Mais cedo ou mais tarde, ele vai ter que devolver o dinheiro, então com tantas coisas que estamos precisando, calçamento, estrada e esse dinheiro parado na conta da Câmara sem render nada”, desabafa João Igor.
Nossa equipe entrou em contato com o presidente Chuá, e segundo ele, a Câmara não tem nenhuma obrigatoriedade de fazer a devolução antes de 31 de dezembro, prazo determinado pela lei.
“A minha sugestão seria que, ao devolver o recurso em dezembro, o gestor comprasse um aparelho de tomógrafo para o Hospital Municipal, mas quem deve decidir o que fazer com o dinheiro devolvido é o prefeito, eu não posso impor absolutamente nada”, disse.
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