A luta de uma família de Feira de Santana, na Bahia, tem mobilizado amigos e conhecidos em busca de um tratamento que pode salvar a vida do pequeno Miguel Paiva, de 4 anos. Diagnosticado com a distrofia muscular de Duchenne (DMD), uma doença rara e degenerativa, Miguel precisa de um medicamento que custa R$ 20 milhões, valor que está além das possibilidades da família.
Miguel foi diagnosticado com a DMD em 2021, quando ainda tinha apenas 1 ano. O diagnóstico surgiu após uma série de exames realizados após o garoto apresentar sintomas como alterações nas taxas de TGP e TGO, que inicialmente foram confundidos com hepatite. “O médico desconfiou de hepatite, ele ficou internado, mas o diagnóstico foi descartado. Foi quando lembrei do caso do meu sobrinho, que teve sintomas semelhantes. A equipe médica do meu sobrinho entrou em contato com a equipe que acompanhava o caso de Miguel e iniciou a investigação”, contou Paula Paiva, mãe de Miguel.

Após exames confirmatórios e uma visita a médicos em São Paulo, a família foi informada de que a única alternativa de tratamento seria um medicamento de alto custo, que pode interromper a progressão da doença, mas não garante a cura. Paula explica: “Este medicamento vai parar a progressão da distrofia, e os músculos não vão perder mais força”.
Com a urgência do tratamento, a família de Miguel iniciou uma mobilização para arrecadar os recursos necessários. Paula e o pai do garoto, preocupados com o impacto da doença na vida do filho, pedem ajuda a todos que possam contribuir com qualquer valor. A arrecadação está sendo feita através de um PIX (75 9 9258-8412, em nome de Paula Virginia Vieira Dias Paiva).
Sobre a doença:
A distrofia muscular de Duchenne, conforme explicações do Ministério da Saúde, é uma doença neuromuscular causada por mutações genéticas que afetam a produção da distrofina, uma proteína essencial para o funcionamento dos músculos. Sem tratamento, a doença pode levar à perda progressiva da força muscular, com expectativa de vida reduzida para cerca de 20 anos, embora o diagnóstico precoce e os tratamentos possam melhorar a qualidade de vida e aumentar a longevidade dos pacientes.
A família de Miguel segue na luta, com a esperança de que a solidariedade de amigos, familiares e desconhecidos ajude a viabilizar o tratamento que pode fazer toda a diferença na vida do garoto.
Redação Jacuípe News