Acidente com vaca solta na BR-349 em Capela reacende alerta sobre segurança nas rodovias da Bacia do Jacuípe

Um novo acidente causado por animal solto na pista voltou a acender o sinal de alerta sobre a insegurança nas estradas da Bahia. Na noite da última quarta-feira (23), um micro-ônibus da Policlínica Regional de Saúde colidiu com uma vaca no trecho da BR-349, entre Nova Fátima e Capela do Alto Alegre, no território da Bacia do Jacuípe.

O veículo, que presta atendimento aos municípios de Gavião, Nova Fátima e Capela do Alto Alegre, retornava de Feira de Santana com pacientes que haviam realizado consultas e exames médicos especializados. O acidente ocorreu logo após os passageiros serem deixados em Nova Fátima, quando o motorista foi surpreendido por um bovino no meio da pista, sem possibilidade de desvio. O impacto foi forte e provocou a morte imediata do animal.

Apesar da gravidade da colisão, não houve feridos graves. Os passageiros sofreram apenas escoriações leves e receberam atendimento ainda no local. O micro-ônibus teve a parte frontal danificada, mas conseguiu permanecer em funcionamento até a chegada da equipe de apoio logístico.

Problema antigo, riscos atuais

A situação reacende uma preocupação antiga de motoristas e moradores da região: a constante presença de animais soltos nas rodovias. Só nos últimos meses, diversos acidentes — alguns com vítimas fatais — têm sido registrados na Bacia do Jacuípe por conta dessa negligência.

Em vídeo obtido pelo Calila Notícias, um morador registrou, horas antes do acidente, a presença de três animais às margens da mesma rodovia. Segundo relatos, um dos bois filmados seria o mesmo envolvido na colisão com o micro-ônibus, aparecendo no lado esquerdo das imagens.

Populares cobram maior fiscalização por parte dos órgãos responsáveis e medidas mais rígidas contra os proprietários dos animais, que muitas vezes negligenciam a segurança pública ao permitir que o gado circule livremente próximo às pistas.

“É preciso que as autoridades tomem providências urgentes. Não podemos esperar uma tragédia maior para que algo seja feito”, desabafa um morador da região.

Contato: (75) 9 9108-0825 Agenor Filho Jornalista- DRT:7228

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