A prefeita reeleita em Cansanção, Vilma Rosa de Oliveira Gomes (MDB), está sendo investigada pelo Ministério Público Federal, com a acusação de abuso de poder econômico por condutas vedadas em período eleitoral. A ação foi ingressada pelo partido Avante de Cansanção, pela utilização da máquina pública municipal no que diz respeito à utilização da estrutura administrativa em benefício da candidata.
Vilma Gomes, conhecida como “Mamãe” teve 17.229 votos, 73,51% dos votos válidos e caso condenada pode se tornar inelegível e inapta a assumir um segundo mandato, não podendo sequer ser diplomada.
Entre as acusações está a contratação irregular de pessoal por tempo determinado em período vedado de 3 mil contratos temporários. O órgão investiga ainda um número elevado de gratificações a funcionários efetivos.
No decorrer do processo de contratos temporários há a acusação de não ter sido tramitado de acordo com determinação da lei, além de ter extrapolado os limites financeiros, constitucionais e da Lei de Responsabilidade Fiscal.
No més de agosto deste ano, por exemplo, foi ultrapassado diante do que foi aprovado pelo plenário da Câmara, um acréscimo de 567 profissionais, totalizando em folha o número de 3.170 Contratados.
Vilma Reis é ré em diversos processos, e foi condenada recentemente em “primeira instância” com prisão por lavagem de dinheiro, ocultação de bens, formação de quadrilha, organização criminosa, junto com o esposa e ex-prefeito de Cansanção, Ranulfo da Silva Gomes e a filha do casal, Polyana Oliveira Gomes, no bojo da “Operação Making Off”. Vilma teve ainda os bens bloqueados e sofreu restrições de caráter cautelar.
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