Ciganos envolvidos no assassinato de policial em Jeremoabo são presos no estado do Pará

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Foram presos na manhã desta terça-feira, dia 26, na cidade de Castanhal, região Metropolitana de Belém, capital do Pará, pela polícia civil daquele estado, os ciganos Jelson da Silva, conhecido como “Gelson Cigano”, seus filhos Bruno Jordão Matos da Silva e Rogério Matos da Silva, além de Cosme de Jesus Silva e Carlos Daniel dos Santos Lima, identificados pela polícia como autores da morte do soldado PM José Bonfim Lima no dia 2 de novembro, em Jeremoabo, município localizado no território Semi-Árido Nordeste II. Na ocasião dois ciganos também foram mortos no tiroteio. Willys Messias da Silva (Vinícius cigano) e Donizete Alves da Silva (Donizete Cigano)

Os policiais cumpriram mandados de prisão temporários expedido pela Comarca de Jeremoabo e no momento da prisão eles estavam no bairro de Jardelândia, próximo ao terminal rodoviário da cidade.

Dinheiro, armas e celulares que estavam em poder do grupo | Foto: Divulgação Policia

Segundo informações, antes de chegar ao estado do Pará, o grupo de ciganos foragidos e aproximadamente 20 pessoas integrantes de suas famílias passaram um período escondidos na cidade de Cascavel, interior do Ceará, e após 20 dias se mudaram para o estado do Pará.

Segundo nota da 18ª Coorpim, a Polícia Civil da Bahia passou a investigar e com ações de inteligência e sigilosas vinha tentando localizar os autores e com ajuda das polícias civis dos estados do Ceará e do Pará, especificamente dos Departamentos de Inteligências desses Estados, conseguiram êxito na operação realizada na manhã desta terça-feira.

O PM que foi morto estava na corporação há 14 anos e deixou esposa e um filho. O sepultamento dele ocorreu no dia 4 de novembro, no Cemitério São João Batista, em Jeremoabo sob forte comoção.

Conforme informou as autoridades do estado do Pará, os mesmos foram autuados em flagrante por associação criminosa, posse de arma de fogo de calibre permitido, uso de documento falso, sendo apreendido também R$ 27.955,00, além de ter sido dado cumprimento aos mandados de prisão expedidos pelo poder judiciário da comarca de Jeremoabo Bahia, devendo permanecer à disposição da justiça.

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